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30 de nov. de 2011

Estações de integração


Uma coisa que eu gosto de fazer é observar, sentir as pessoas, mesmo não falando com elas, é interessante ver a diversidade e as diferenças, você aprende e conhece as pessoas só com o olhar, com o tempo você aprende e aperfeiçoa isso. Você percebe muito essa diversidade, é só experimentar ficar alguns minutos, nem precisa ser muitos, em uma estação como a Sé. Foi o que eu fiz esses dias no horário de pico, enquanto esperava o grosso do povo ir embora começo a observar as pessoas na estação Sé, é incrível não só a quantidade de pessoas, mas a diversidade que passa por ali, e tanto que muitas vezes no dia-a-dia nós nem notamos, e isso vale não só para pessoas, mas para objetos, esculturas, ou mesmo para aquele piano parado em que anônimos artistas tocam todos os dias em cima do vai-e-vem frenético dos trens, mas estamos sempre tão apressados e nem notamos quem está ao nosso lado. É o lado bom e ruim da cidade grande.